A nova resolução do governo deve atrair players do mercado, o que aumenta a competitividade e diminui os preços das operações de crédito.

ARTIGO | NOVA RESOLUÇÃO DO BANCO CENTRAL TRAZ SEGURANÇA A OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DEVE AUMENTAR CONCORRÊNCIA

Resolução 4.734 do Banco Central deve trazer impactos significativos no volume de operações de créditos realizados no país. A resolução traz segurança para as operações, que deve aumentar as transações dessa modalidade em centenas de bilhões de reais, especialmente para as pequenas e médias empresas. As mudanças atraem olhares de diversos players financeiros, aumentando a competitividade. Como consequência, os preço das operações de crédito devem diminuir.

Duplicatas eletrônicas devem revolucionar as operações com recebíveis

ARTIGO | SAIBA COMO AS DUPLICATAS ELETRÔNICAS DEVEM REVOLUCIONAR AS OPERAÇÕES COM RECEBÍVEIS

Saiba como as duplicatas eletrônicas devem revolucionar as operações com recebíveis

Autor: Walter Henrique Fritzke


O mercado de crédito privado está em compasso de espera, especialmente a parcela que atua com lastro em recebíveis: a ansiedade tem relação direta com a Resolução 4.815/2020 do Banco Central, que trata sobre as duplicatas escriturais – conhecidas como “duplicatas eletrônicas”.

Mesmo movimentando trilhões de reais atualmente, as operações lastreadas em recebíveis ainda deixam margem para que um mesmo recebível seja negociado mais de uma vez e com mais de um credor, o que pode fazer alguém ficar sem receber. A entrada em operação das duplicatas eletrônicas influencia diretamente no controle e redução significativa de riscos de fraude nessas operações, que passam a ser registradas em câmaras de registro específicas.

O novo sistema elimina algumas assimetrias de informação, o que reduz o risco de fraude. Dessa forma, o movimento deve equilibrar os custos da operação, permitindo a redução dos juros cobrados.

Outro fator que deve proporcionar a redução dos custos de transação é o aumento da competição entre os players do setor financeiro, que passarão a ter acesso aos títulos, uma vez que os recebíveis ficarão registrados e disponíveis em centrais.

Assim, a segurança segue sendo palavra de ordem no mercado de crédito, pois todas as decisões sempre estão relacionadas às análises de risco da operação. Com as novas medidas, o Banco Central age como uma mola propulsora para democratização do crédito privado, pavimentando cada vez mais a estrada para um mercado de capitais cada vez mais presente e ativo, financiando os setores econômicos e produtivos do Brasil.


Walter Fritzke é consultor especilizado em finanças do Martinelli Advogados.

ARTIGO | ENTRE “APERTOS” E LIBERAÇÕES, BACEN SE ADAPTA AO MERCADO

O Banco Central do Brasil (BACEN) segue ativo nas atualizações e modernizações a respeito das fintechs. Em 25/3, a instituição publicou a Resolução BCN 80, que trata das Instituições de Pagamento (IP), um dos veículos mais comuns entre as fintechs nacionais.

A norma atualiza o tema e demonstra os primeiros movimentos de rigidez no setor, que desde 2018 tem apresentado crescimento expressivo. Esse processo é fruto de flexibilizações do agente regulador, que passou a permitir a entrada de empresas sem que houvesse necessidade de registro e aprovação no Banco Central.

DESBANCARIZAÇÃO: RENTABILIDADE E APOIO À CADEIA DE VALOR DAS COOPERATIVAS

Cada vez mais setores econômicos estão aderindo ao movimento de desbancarização. Com ele, empresas e cooperativas de todos os setores se transformam em agentes financeiros para sua cadeia de valor, passando a financiar clientes, fornecedores e colaboradores. A desbancarização é resultado da busca por modelos de investimento mais rentáveis, num cenário de taxas de juros

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