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CRISE NA LOGÍSTICA DO PAÍS    

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Containers aguardando embarque no porto

Crise na logística do país

Por Carolina Gonçalves Mota

A greve dos caminhoneiros que atingiu todos os estados acarretou inúmeros transtornos para milhares de brasileiros com a falta de abastecimento de combustíveis, alimentos, insumos industriais e agrícolas, além dos suprimentos hospitalares, dentre outros.

Com isso, trouxe a reflexão da necessidade do país desenvolver a diversificação do modal de transporte, plano de contingência que evite apagão logístico e o sufocamento da atividade produtiva.

O Brasil é dependente do transporte de mercadorias e pessoas pelas rodovias, reflexo da canalização de investimentos na malha rodoviária e indústria automobilística desde a década de 1950. A malha ferroviária de cargas representa menos de 1% da área do país e 6% dos deslocamentos diários de passageiros. Em São Paulo, cidade que tem maior transporte por trilhos do país, representa menos de 20% do total de viagens, menos da metade do percentual de Nova York. O transporte por hidrovias é limpo, de baixo custo e eficaz, pelo grande volume que pode ser transportado, como a cabotagem, que chega a equivaler 1,2 mil caminhões. No entanto, é o menos utilizado por questões geográficas e políticas.

A integração dos transportes diminui os riscos de crise e traz mais celeridade e economia. Para tanto, se faz necessário um projeto de Estados de transporte, cujo investimento dependa de planos de governo.

No cenário atual, para garantir a redução do diesel e dar cabo à greve, o governo fez um remanejamento tributário com a reoneração de 11 setores, de segmentos como transporte marítimo de passageiros e de carga na navegação de cabotagem, interior e de longo curso, a navegação de apoio marítimo e de apoio portuário, empresas que realizaram operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, o transporte ferroviário de cargas e a prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária.

Preço de diesel ajustado, greve encerrada e insegurança logística mantida.

Fonte: Jornal Diário Catarinense, 25/06/18
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